SERENATA DO ADEUS
VINICIUS DE MORAES
COMPOSITOR: VINICIUS DE MORAES
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: VIVENDO VINICIUS AO VIVO
GRAVADORA: BMG BRASIL
GÊNERO: SERENATA
ANO: 1999
Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes[nota 1] (Rio de Janeiro,
19 de outubro de 1913
— Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980)
foi um poeta, dramaturgo, jornalista, diplomata, cantor e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia a alcunha
"poetinha", que lhe teria atribuído Tom Jobim,
notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como
um boêmio
inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um
grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e
suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida
como Tati de Moraes),
Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu,
Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de
Queirós Mattoso.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro,
cinema e música. Ainda assim, sempre considerou que a poesia foi sua primeira e
maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do fato de ser poeta.
No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim,
Toquinho, Baden Powell,
João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Ai, a
lua que no céu surgiu
Não é
a mesma que te viu
Nascer
nos braços meus
Cai,
a noite sobre o nosso amor
E
agora só restou do amor
Uma
palavra: Adeus
Ai,
vontade de ficar, mas tendo que ir embora
Ai,
que amar é se ir morrendo pela vida afora
É
refletir na lágrima, um momento breve
De
uma estrela pura cuja luz morreu
Ai,
mulher, estrela a refulgir
Parte,
mas antes de partir
Rasga
meu coração
Crava
as garras no meu peito em dor
E
esvai em sangue todo o amor
Toda
desilusão
Ai,
vontade de ficar mas tendo que ir embora
Ai,
que amar é se ir morrendo pela vida afora
É
refletir na lágrima um momento breve
De
uma estrela pura cuja luz morreu.
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