BATUQUE NO MORRO
LINDA BATISTA
COMPOSITORES: RUSSO DO PANDEIRO E SÁ RORIS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: SÉRIE RELÍQUIAS/78 RPM
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SAMBA-CANÇÃO
ANO: 1950
Florinda Grandino de Oliveira (São Paulo,
14 de junho de 1919
— Rio de Janeiro,
17 de abril de 1988),
mais conhecida como Linda Batista, foi uma cantora e compositora brasileira. Era filha de Batista Júnior e irmã de Dircinha Batista.
Começou sua carreira acompanhando
sua irmã mais nova ao violão durante suas
apresentações. Em 1936, teve que substituir a irmã no
programa de Francisco
Alves na Rádio Cajuti,
obtendo boa aceitação do público.
Linda precisou de apenas um ano
para se consagrar como cantora. Em 1937, foi a primeira
cantora a ser eleita Rainha do Rádio,
título que manteve por onze anos consecutivos. O concurso foi realizado no Iate
dos Laranjas, barco carnavalesco atracado na Esplanada do
Castelo, no centro do Rio de Janeiro.
Pouco depois, como contratada da então nova Rádio Nacional, fez uma excursão de grande
sucesso no Norte e Nordeste que
durou seis meses, começando por Recife, Pernambuco. Ali, apresentou-se no Teatro Santa Isabel,
cantando músicas de Capiba acompanhada da Jazz-Band
Acadêmica.
Gosto
de ver batuque no morro,
Gosto
de ver batuque no morro,
Ai,
ai, ai,
Pois
o batuque é bom pra cachorro,
Pois
o batuque é bom pra cachorro,
Ai,
ai, ai.
Nêgo
na macumba bate o bombo,
Zumba,
zumba pra fazer canjerê,
Ê,
ê, ê,
Oi,
nêga quando samba requebrando com as cadeiras,
Eu
gosto de ver, eu gosto de ver,
Eu
gosto de ver, eu gosto de ver.
Nêgo
Americano dança, dança o suingue,
E
não sabe batucar, á, á,
Á,
á, á,
Branco
Americano vai deixar a tal da Conga,
Ê
o Francês, o "j'attendrai",
Eu
tenho que ver, eu tenho que ver,
Eu
tenho que ver, eu tenho que ver, ê, ê.
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