A THOUSAND BEAUTIFUL THINGS

ANNIE LENNOX
SONGWRITER: NEIL YOUNG
COUNTRY: SCOTTLAND
ALBUM: BARE
LABEL: RCA VICTOR
GENRE: POP
YEAR: 2003
 
          Ann Lennox OBE (born 25 December 1954) is a Scottish singer-songwriter, political activist and philanthropist. After achieving moderate success in the late 1970s as part of the new wave band The Tourists, she and fellow musician Dave Stewart went on to achieve international success in the 1980s as Eurythmics. Appearing in the 1983 music video for "Sweet Dreams (Are Made of This)" with orange cropped hair and wearing a man's business suit, the BBC states, "all eyes were on Annie Lennox, the singer whose powerful androgynous look defied the male gaze". Subsequent hits with Eurythmics include "There Must Be an Angel (Playing with My Heart)" and "Here Comes the Rain Again".
            Lennox embarked on a solo career in 1992 with her debut album, Diva, which produced several hit singles including "Why" and "Walking on Broken Glass". The same year, she performed "Love Song for a Vampire" for Bram Stoker's Dracula. Her 1995 studio album, Medusa, includes "No More I Love You's" and "A Whiter Shade of Pale". To date, she has released six solo studio albums and a compilation album, The Annie Lennox Collection (2009). With eight Brit Awards, which includes being named Best British Female Artist a record six times, Lennox has been named the "Brits Champion of Champions". She has also collected four Grammy Awards and an MTV Video Music Award. In 2002, Lennox received a Billboard Century Award; the highest accolade from Billboard magazine. In 2004, she received both the Golden Globe and the Academy Award for Best Original Song for "Into the West", written for the soundtrack to the feature film The Lord of the Rings: The Return of the King.
           Lennox's vocal range is contralto. She has been named "The Greatest White Soul Singer Alive" by VH1 and one of The 100 Greatest Singers of All Time by Rolling Stone. In 2012, she was rated No. 22 on VH1's 100 Greatest Women in Music. She has earned the distinction of "most successful female British artist in UK music history". As of June 2008, including her work with Eurythmics, Lennox had sold over 80 million records worldwide. As part of a one-hour symphony of British Music, Lennox performed "Little Bird" during the 2012 Summer Olympics closing ceremony in London. At the 2015 Ivor Novello Awards, Lennox was made a fellow of the British Academy of Songwriters, Composers and Authors, the first woman to receive the honour.
            In addition to her career as a musician, Lennox is also a political and social activist, notable for raising money and awareness for HIV/ AIDS as it affects women and children in Africa—this includes her SING Campaign which she launched in 2007. In 2011, Lennox was appointed an OBE by Queen Elizabeth II for her "tireless charity campaigns and championing of humanitarian causes". On 4 June 2012 she performed at the Queen's Diamond Jubilee Concert in front of Buckingham Palace. In 2017, Lennox was appointed Glasgow Caledonian University's first female chancellor.
             Bare is the third studio album by Annie Lennox, released in June 2003. It peaked at number 3 in the UK and number 4 on the US Billboard 200. The album has been certified Gold in both the UK and the US and was nominated for Best Pop Vocal Album at the 46th Grammy Awards.
       The album was released with a DVD which included interviews and acoustic versions of songs by Lennox. The Japanese edition of the album features a version of Lennox's earlier hit "Cold" recorded live in Toronto.
Old man lying by the side of the road
With the lorries rolling by
Blue moon's sinkin from the weight of the load
And the buildings scrape the sky
Cold wind nippin and the valley of dawn
And the morning paper flies
Dead man lying by the side of the road
With the daylight in his eyes
 
Don´t let it bring you down,
It´s only castles burning
Find someone who's turning
And you will come around
 
Blind man running through the light of the night
With an insight in his hands
Come on down to the river of sight
And you can really understand
 
Red lights flashing through the window of your room
Can you hear the sirens moan
White kid lying in the gutter in the lane
And you're walking home alone
 
Don't let it bring you down
It´s only castles burning
Find someone who's turning
And you will come around
 
Dont let it bring you down
It´s only castles burning
Find someone who's turning
And you will come around
 
Old man lying by the side of the road
With the lorries rolling by
Blue moon's sinkin from the weight of the load
And the buildings scrape the sky
Cold wind nippin and the valley of dawn
And the morning paper flies
Dead man lying by the side of the road
With the daylight in his eyes
 
Dont let it bring you down
It´s only castles burning
Find someone who's turning
And you will come around
And you will come around
 
Dont let it bring you down
It´s only castles burning
Find some one who`s turning
And you will come around.

FORRÓ DO TAMANCO

OS 3 DO NORDESTE
COMPOSITOR: ANTÓNIO BARROS
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: O MELHOR DOS TRÊS DO NORDESTE
GRAVADORA: SONY MUSIC
GÊNERO: FORRÓ
ANO: 1997
 
         Os 3 do Nordeste ou Os Três do Nordeste, é um trio de cantores, instrumentistas e compositores de forró do Brasil.
        Inicialmente o grupo foi batizado de Trio Estrela do Norte, depois passou a se chamar de Trio Luar do Sertão e, finalmente, Os 3 do Nordeste. O grupo originalmente foi formado em Campina Grande, na Paraíba, em 1969. Tinha como integrantes: Parafuso, Zé da Ema e Zé Pacheco. Logo o trio mudou-se para o Rio de Janeiro onde faziam frequentemente shows na Central do Brasil.
         Em 1972, o Trio Nordestino havia saído da CBS para a gravadora Copacabana e Abdias, que era o produtor musical para o Nordeste, estava À procura de um cantor ou de um trio para substituí-los, então Jackson do Pandeiro indicou o trio Luar do Sertão para a vaga. O trio foi convidado a fazer um teste. Zé Pacheco era o vocalista até então, mas a pedido de Abdias, Zé Cacau assumiu os vocais a partir daí. Em 1974, através da Entré/CBS, Os 3 do Nordeste lançaram seu primeiro LP intitulado É Proibido Cochilar.
        O trio continuou lançando álbuns e se consagrou nesse ramo da música popular brasileira. Em 1978, já transferidos para o selo Uirapuru/CBS, o trio obteve grande sucesso nacional com o xote Por debaixo dos panos de Cecéu, que recebeu diversas gravações, entre as quais a do cantor Ney Matogrosso. Também foram sucesso neste LP (chamado de Forró do Poeirão) os baiões Forró do poeirão, de Antônio Barros, e Bicho homem, de Cecéu.
         Essa formação durou até 1979, quando Zé Cacau saiu, deixando seu lugar para Erivan Alves Almeida (Mestre Zinho), que ficou na formação do trio até o final da década de 80, dando lugar então a Marrom. Depois dessa fase e até os dias de hoje o trio passou por algumas alterações, preservando apenas como integrante original o Parafuso.
          Em 03 de outubro de 2016, durante uma turnê na Europa, o trio perdeu um dos seus fundadores Carlos de Albuquerque Melo (Parafuso), o último da formação original, faleceu em Colônia, na Alemanha depois de sofrer um AVC aos 76 anos.
          Atualmente, o trio é composto por Erivan Alves Almeida, José Pacheco Marinho Filho e Carlos de Albuquerque Melo.
No meu forró, entra preto e branco
Quero ver todo mundo calçadinho de tamanco
A noite inteira quero ver o barulhão
Das menininhas arrastando tamanco no chão
É, é, de tamanco, mulher
 
No meu tempo de criança
Eu era menino chato
Que não me falhe a lembrança
Eu só andava de sapato
Mas agora eu sou grande
E mudei de opinião
Acho muito bonitinho
O arrastado do tamanco no chão
É, é, de tamanco, mulher
 
No meu forró, entra preto e branco
Quero ver todo mundo calçadinho de tamanco
A noite inteira quero ver o barulhão
Das menininhas arrastando tamanco no chão
É, é, de tamanco, mulher
 
No meu tempo de criança
Eu era menino chato
Que não me falhe a lembrança
Eu só andava de sapato
Mas agora eu sou grande
E mudei de opinião
Acho muito bonitinho
O arrastado do tamanco no chão
 
É, é, de tamanco, mulher
É, é, de tamanco, mulher.

FORRÓ PESADO

TRIO NORDESTINO
COMPOSITORES: ASISÃO & LINDOLFO BARBOSA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: FORRÓ PESADO
GRAVADORA: COPACABANA
GÊNERO: FORRÓ
ANO: 1975
 
          Em 1958 foi criado o Trio Nordestino, na cidade de Salvador. Formação clássica do forró: um sanfoneiro, um zabumbeiro e um triangulo para dar o toque especial.
    Os fundadores Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo) lançaram o primeiro disco em 1962, apimentando a música brasileira com o suingue, o humor e a sensualidade do sertão. O grupo ganhava então a benção do rei do baião, Luiz Gonzaga.
      O primeiro grupo que usou o nome "Trio Nordestino" foi Neném (Dominguinhos), Miudinho (João Batista de Lima Filho) e Zito Borborema. O nome foi dado por Helena, esposa de Luiz, em 1957. Eles acompanhavam Luiz Gonzaga em seus shows, mas o grupo durou muito pouco tempo, não gravou músicas e se desfez quando Dominguinhos e de Zito Borborema começaram carreira solo.
       Outro trio com esse mesmo nome foi formado por João Xavier, Heleno Luiz e Toninho do Acordeon, que viria a ser sogro de Oswaldinho do Acordeon. Eles hoje são conhecidos hoje como Trio Nordestino Alagoano. Houve uma disputa judicial pelo nome e Marinês, Dominguinhos e Luiz Gonzaga testemunharam a favor de Lindú, Coroné e Cobrinha e o juiz deu ganho de causa a eles.
Em toda festa de embalo
Eu quero ver forró
Eu vou dançar forró
Vou me balançar
Dançar agarradinho
Rostinho com rostinho
Sentir o seu carinho
Quero ouvir mulher fungar
Quando toca o forró
Todo mundo quer dançar
Todo mundo se sacode
O mundo a sacolejar
Que o forró é da pesada
Ninguém quer ficar parado
Pode botar na balança
Que este é o forró pesado
Forró pesado (2X)
A moçada se assanha
Ninguém quer ficar parado.

FORRÓ EM LIMOEIRO

JACKSON DO PANDEIRO
COMPOSITOR: EDGAR FERREIRA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: JACKSON DO PANDEIRO
GRAVADORA: COPACABANA RECORDS
GÊNERO: FARRÓ
ANO: 1955
 
        Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho (Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro. Também conhecido como O Rei do Ritmo.
      Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, no Engenho Tanques, com o nome de José Gomes da Silva. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão (nome artístico de Flora Maria da Conceição) e de um oleiro, José Gomes. Teve uma infância muito pobre e nunca frequentou uma escola.
          Através da mãe, Jackson começou a tomar gosto pelo ritmo como tocador de zabumba. Após a morte do pai, José Gomes, no início dos anos 30, a família passa por apertos financeiros ainda maiores, chegando a roubar frutas em fazendas vizinhas e a revirar lixo em busca de restos aproveitáveis. A pé, Flora e os três filhos José (Jackson), Severina e João, acompanhados de João Galdino, filho da única irmã reconhecida de Santana, vão tentar uma nova vida em Campina Grande, aonde chegam após quatro dias de viagem.
           Em Campina Grande, foram acolhidos pelo pai de João Galdino, Manuel. Jackson trabalhou como engraxate e ajudante de padaria. Para complementar a renda, arranjava diversos serviços extras como pintor, varredor de ruas, telhadista, etc - na falta de um pai e de um companheiro duradouro para a mãe, Jackson lentamente assumia o papel de chefe da família.
Eu fui pra Limoeiro
E gostei do forró de lá.
Eu vi um caboclo brejeiro
Tocando a sanfona, entrei no fuá.
 
No meio do forró houve um tereré
Disse o Mano Zé, aguenta o pagode
Todo mundo pode, gritou o Teixeira
Quem não tem peixeira briga no pé.
 
Foi quando eu vi a Dona Zezé
A mulher que é, diz que topa parada
De saia amarrada fazer cocó
E dizer: eu brigo com cabra canalha
Puxou da navalha e entrou no forró.
 
Eu que sou do morro, não choro, não corro,
Não peço socorro quando há chuá
Gosto de sambar na ponta da faca
Sou nego de raça e não quero apanhar.

CASA DE MARIMBONDO

MARINÊS
COMPOSITORES: ANTÔNIO BARROS & DJALMA LEONARDO
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: BATE CORAÇÃO
GRAVADORA: BEVERLY
GÊNERO: FORRÓ
ANO: 1976
 
     Marinês, nome artístico de Inês Caetano de Oliveira (São Vicente Férrer, 16 de novembro de 1935Recife, 14 de maio de 2007), foi uma cantora, atriz, apresentadora e bacharel em direito brasileira.
          Inês Caetano de Oliveira, nascida em São Vicente Férrer-PE, no DIA 16 de novembro de 1935. Criada na cidade de Campina Grande-PB, viveu numa casa muito humilde no bairro da Liberdade, onde desde menina ajudava seu pai Manoel Caetano, na fabricação de armas e munições para o exército e posteriormente para o cangaço. Marinês cantou pela primeira vez, em um concurso de calouros da cidade, onde ouviu o anúncio no serviço de autofalantes do bairro. Anos depois, em plena situação de miséria, ela descobriu outro concurso de calouros da Rádio Difusora da cidade, onde o prêmio em 1º lugar ganharia na época cem mil reis em dinheiro e emprego na rádio Difusora.
       Marinês se inscreveu combinando com O irmão mais velho Ademar Caetano que a convidasse para ir passear no centro de Campina Grande para fazer a inscrição no concurso. Por saber que seu pai ouvia a programação da rádio, ela trocou o nome em sua inscrição, pois na família, era a única que não tinha o nome Maria. Então na inscrição, ela colocou Maria Inês. Que no dia de sua apresentação, o locutor da rádio, por engano, anunciou o nome dela como Marinês. onde ganhou em primeiro lugar, empatado com o Genival Lacerda. O prêmio foi dividido em partes iguais para cada um. Genival já era empregado de outra rádio, então Marinês ganhou a metade do prêmio e também tomou posse do cargo, como cantora oficial do Regional da Rádio Borborema, cantando chorinho, serestas e músicas românticas, onde iniciou sua carreira como cantora e ajudou a sua família. 
        Em 1950, conheceu o mestre Abdias do acordeon (Abdias dos 8 baixos) paraibano que vinha de Alagoas para um recital na Rádio Difusora, onde foi paixão À primeira vista por Marines. E em 1 ano, namoraram, noivaram, se casaram e tiveram 1 filho, Marcos Farias. Abdias apresentou a Marinês um repertório de um cantor que fazia sucesso no país, Luiz Gonzaga, que a encantou. A partir daí, ela passou A ser a voz feminina da música nordestina, montando a Patrulha de Choque do Rei do Baião. Anos depois foi convidada por Gonzaga, a integrar as suas apresentações, seguindo para o Rio de Janeiro e foi coroada pelo mesmo, como a Rainha do Xaxado (dança típica dos cangaceiros de Lampião).      
    Em 1957, após muito destaque em suas apresentações, foi convidada para gravar seu primeiro Longplay pela gravadora SINTER, onde teve a inédita façanha de estourar duas obras em um só disco, Pisa na Fulô e Peba na Pimenta de João do Vale (autor até então desconhecido, lançado por Marinês). Participou de filmes da Atlântida, seguidos de mais de 45 discos gravados, todos com grandes sucessos. Sendo musa inspiradora de vários artistas como: NARA LEÃO, GAL COSTA, MARIA BETHÂNIA, CAETANO VELOSO, GILBERTO GIL, LULU SANTOS, AMELINHA e ELBA RAMALHO, e esta última com parcerias em disco, shows pelo Brasil e Canecão no Rio de Janeiro.                             Marinês é pesquisada até hoje, por artistas de todos os estilos musicais, por sua voz, forte e extremamente afinada, por sua garra, pelo seu caráter digno e conservador. Como disse Gilberto Gil, Marinês é a grande Mãe da Música Nordestina, o Luiz Gonzaga de Saia.
Eu sabia muito bem que o marimbondo picava
Sem obedecer ninguém, fui mexer na sua casa
Nesse vai e nesse vem, era do mel que eu precisava
 
O marimbondo me picou, picou sim senhor
Mais o mel você comeu, comi sim senhor
Mesmo assim você gostou, gostei sim senhor
Mais garanto que doeu, doeu tanto que inchou
 
Fui correndo pro doutor perguntei se medicava
Ele disse muito bem, paciência e vá pra casa
Que isso não mata ninguém que em pouco tem desinchava

DANÇA MARIQUINHA

LUIZ GONZAGA
COMPOSITORES: LUIZ GONZAGA & MIGUEL LIMA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: 50 ANOS DE CHÃO
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: FORRÓ/MAZURCA
ANO: 1988
 
          Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor e cantor brasileiro. Também conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira.
         Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo (conjunto básico dos cantores de baião, que ele mesmo definiu), levou para todo o país a cultura musical do nordeste, como o baião, o xaxado, o xote e o forró pé de serra. Suas composições também descreviam a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino.
      Luiz Gonzaga ganhou notoriedade com as antológicas canções "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" (1948) e "Baião de Dois" (1950). Pai adotivo do músico Gonzaguinha, Gonzagão influenciou outros artistas da MPB como Geraldo Vandré, Gilberto Gil e Caetano Veloso
        Luiz Gonzaga foi um cantor e compositor de Baião, forró, quadrilha, xaxado, arrasta-pé da Música brasileira. O Rei do Baião gravou 627 músicas em 266 discos: 53 músicas de sua autoria, 243 de sua autoria com parceiros e 331 de outros compositores. 
Dança, dança, Mariquinha
Para o povo apreciar
Essa boa mazurquinha
Que pra você vou cantar
Ouça, meu bem,
A sanfona tocar
 
Quitiribom, quitiribom,
Toca no baixo desse acordeom
Quitiribom, quitiribom,
Que mazurquinha
Que compasso bom
 
Quando pego na sanfona
A turma se levanta
E pede uma mazurca
Quando bato a mão no fole
Sei que a turma toda
Vai ficar maluca
 
Todo mundo se admira
Do fraseada que a sanfona diz
Quando acaba a contradança
O povo admirado ainda pede bis.

1990 TREN EXPRESO

CHANGO SPASIUK
COMPOSITOR: CHANGO SPASIUK
PAIS: ARGENTINA
ÁLBUM: CONTRASTES
DISCOGRÁFICA: M & M
GÉNERO: FOLK/CHAMAMÉ
AÑO: 1990
 
    Horacio "Chango" Spasiuk (nacido el 23 de septiembre de 1968 en Apóstoles, Misiones) es un argentino chamamé músico y acordeón jugador.
       De los abuelos ucranianos, El Chango tuvo una fuerte influencia de la música Polka desde sus primeros días; Las influencias musicales de Europa del Este también estaban presentes en la música chamamé de la región. Tuvo su primer acordeón a los 12 años, que tocaba en fiestas, bodas y otros eventos con su padre y su tío.
       UN programa de televisión de talentos musicales que recorrió pueblos pequeños abrió la puerta para que Spasiuk actuara en festivales provinciales. Cuando terminó el bachillerato, se fue a Posadas, capital de Misiones, a estudiar antropología, pero poco después la abandonó. Sin embargo, allí se expuso a otros géneros musicales, y conoció al pianista Norberto Ramos, quien lo convenció de ir a Buenos Aires a estudiar con él. Luego, Spasiuk tocó en pequeños lugares de Buenos Aires, así como en algunos festivales del país, e incluso recibió una invitación para participar del festival Eurolatina en Holanda.
        En 1989 El Chango fue invitado a tocar en Cosquín, quizás el festival de música folclórica más importante de Argentina, donde recibió el premio "Consagración". Después de Cosquín se trasladó a Buenos Aires, donde grabó su primer disco, con el mismo nombre de Chango Spasiuk.
        Spasiuk ganó cierta popularidad no solo entre el público de la música folk y del mundo sino, dado su estilo moderno, también entre los fanáticos del rock y el pop. Trabajó como músico invitado con bandas como Divididos y Cienfuegos, pero continuó grabando su propio material. Las críticas favorables del álbum "La Ponzoña" llegaron a Canadá, y El Chango fue invitado a tocar en el Festival Internacional de Jazz de Montreal.
        En 2000 volvió a sus raíces grabando Polcas de mi tierra en vivo en fiestas y bodas en los pequeños pueblos de Misiones con su acordeón. Desde entonces ha estado de gira por todo el mundo con la Orquesta Chango Spasiuk y ha editado una recopilación   internacional de su trabajo en 2003.
   Spasiuk ha sido defendido em Europa por periodistas de música del mundo, para muchos de los cuales el chamamé es una forma de música previamente desconocida. El difunto presentador de radio de la BBC, Charlie Gillett, era un admirador destacado en el Reino Unido e incluyó las pistas de El Chango en sus compilaciones y listas de reproducción.
       Fuerte influencia del acordeonista Raul Barboza en su manera de tocar, una gran versión de «Tren Expreso» con Juanjo Dominguez en guitarra como invitado.
  «Sargento Cabral» con las voces de Ramona Galarza y Jorge Suligoy .
      El bello recuerdo de su padre carpintero invitado en el violín y el sapukay en temas como «As De Basto».
     Compositor en temas como «Mateando con Ramón» »De Bombacha y Alpargatas».

DUDA MORENA

CHURUPACA
COMPOSITOR: CHURUPACA
PAIS: ARGENTINA
ÁLBUM: CHURUPACA
DISCOGRÁFICA: CHURUMUSIC
GÉNERO: FOLK ALTERNATIVO
AÑO: 2013
 
            Churupaca comenzó un invierno en Buenos Aires, donde Fefo Selles (Cantante, Bajista, compositor, productor artístico) y Juana Aguirre (Cantante, guitarrista, compositora) se conocieron y comenzaron a compartir sus canciones y mundos musicales. Juana, quien vivía en Bolivia en ese momento, volvió a reencontrarse con Fefo durante el verano del 2012, y en Marzo de ese mismo año, tocaron en los primeros escenarios sumando a Ricardo Boretta (batería) en sus presentaciones. Poco después se acopla Dario Bercovich (clarinete), Joaquin Gutierrez Calviño (acordeón), y finalmente Pablo Viru Tirachio (guitarra, banjo, charango).
Prima de mi corteza
Duda morena que me tiñió la piel
Si que sabes aparecerte de dia
O despeinarme dormida
Y echarte a correr
 
Mira cantor, mira corazón
Dime pedazo de cancion a medias
De dónde llegas
Sabes entrar, abrir y cerrar
Vienes juntando debajo de tu brazo
Mis penitas de canto
 
Tal vez todo sera un buen recuerdo
Si llega el olvido primero
Pa' mi no hay cosa mas dulce
Que tu agua salada de mi río
 
Si ah, créeme no hay limite mas grande
Para este imaginante
Ah, que una duda morena
Envuelta en flores de otra primavera
 
Pa recordarte feliz, voy a tener que olvidarte
Porque no hay cosa más dulce que vos
Si no llega el olvido, quien cura este delirio
De una duda morena envuelta en flores de otra primavera
De una duda morena envuelta en flores de otra primavera
 
Vienes recuerdo lejano
De un exilio forzado
A duras penas, a duras penas nomás
Y todo lo que tocan tus manos
Queda petrificado en tiempo y espacio
 
Mira cantor, mira vida
Dime razón de mis días, ya no te ates
A lejanos visitantes
Que saben entrar, abrir y cerrar
Vienen juntando debajo de tu brazo hoy
Mis penitas de canto
 
Tal vez todo sera un buen recuerdo
Si llega el olvido primero
Pa mi no hay cosa más dulce
Que tu agua salada de mi río
 
Si ah, créeme no hay limite mas grande
Para este imaginante
Ah, que una duda morena
Envuelta en flores de otra primavera.

¿A QUÉ VOLVER?

LOS CHALCHALEROS
COMPOSITORES: MARTA MENDICUTE & EDUARDO FALÙ
PAIS: ARGENTINA
ÁLBUM: 20 ÉXITOS DE LOS CHALCHALEROS
DISCOGRÁFICA: BMG MUSIC
GÉNERO: ZAMBA
AÑO: 1996
 
       Los Chalchaleros fue un conjunto musical folclórico argentino formado por cuatro hombres y uno de los cantantes folclóricos más famosos de la historia de América Latina. El grupo se estableció en 1948 en la provincia norteña de Salta. Lleva el nombre de un pájaro cantor local, el chalchalero. Dejaron los escenarios y la grabación en 2003.
         El grupo original estaba formado por Víctor José Zambrano ("Cocho"), Carlos Franco Sosa, Aldo Saravia y Juan Carlos Saravia. Realizaron su primer concierto público el 16 de junio de 1948. Los miembros del grupo cuando el grupo dejó de actuar eran Juan Carlos Saravia, Eduardo Román ("Polo"), Ricardo Francisco Figueroa ("Pancho") y Facundo Saravia. Otros componentes durante la historia del grupo incluyen a José Antonio Saravia Toledo, Ricardo Federico Dávalos ("Dicky") y Ernesto Cabeza.
       Los Chalchaleros han publicado cerca de 50 discos, típicamente enfocados en la música folclórica tradicional argentina: zamba, cueca, chacarera, gato y chamamé. Además, una editorial argentina, Editorial Ritmos del Andes, publicó un libro en 1964 titulado "Canciones folklóricas con Los ChachaLeros: Éxitos del Momento" ("Canciones folclóricas con Los Chachaleros: éxitos modernos").
       Una especie de roedor descubierta en la provincia de La Rioja, Argentina, Salinoctomys los chalchaleros orum (la rata chalchalero viscacha), de la familia Octodontidae, recibió el nombre del grupo. El investigador a cargo del nombramiento (Michael A. Mares de la Universidad de Oklahoma en Norman), afirma que nombró a la nueva especie en honor a Los Chalchaleros porque sus equipos habían cantado sus canciones durante treinta años de investigación de campo en Argentina.
(Zamba)
 
La casa ya es otra casa,
 el árbol ya no es aquel.
Han volteao hasta el recuerdo,
entonces, ¿a qué volver?
 
Mi perro allá arriba inmóvil
viendo la tarde crecer.
Y este vacío de ahora,
entonces, ¿a qué volver?
 
Volver, ¿para qué?
¿Para sentir otra vez,
que se desboca tu ausencia,
dormida en mis venas,
borrada en mi piel?
Para que duela tu ausencia,
entonces, ¿a qué volver?
 
Mi puente, mi viejo puente.
¿qué río verás correr?
Si lo han llevado de Tilcara,
entonces, ¿a qué volver?
 
La magia ya se ha perdido,
¿quién la pudiera encender?
Ni la tierra ya es de tierra,
entonces, ¿a qué volver?
 
NOTA:
volteao: (arg) volteado, derribado, echado por tierra
Tilcara:(quechua) estrella fugaz; población en el interior de Jujuy, famosa por su Pucará indígena
pucara: (quechua) fortaleza indígena de la que se conservan numerosos restos incaicos