CIGANA
OSWALDO
MONTENEGRO
COMPOSITOR:
OSWALDO MONTENEGRO
PAÍS:
BRASIL
ÁLBUM: VIDA
DE ARTISTA
GRAVADORA:
SOM LIVRE
GÊNERO:
MPB
ANO: 1991
Oswaldo
Viveiros Montenegro (Rio de Janeiro, 15 de março
de 1956)
é um músico
brasileiro.
Além de cantor,
compõe trilhas sonoras para peças teatrais, balés, cinema e televisão. Foi
casado com a atriz Paloma Duarte. Tem uma das parcerias mais
sólidas da MPB
ao lado de Madalena Salles, que o acompanha com suas flautas.
Nascido
no bairro do Grajaú, Oswaldo é um caso
excepcional de precocidade musical. Sem nunca ter estudado música regularmente,
começou desde a tenra infância a ser influenciado por ela. Primeiro, na casa de
seus pais no Rio de Janeiro: sua mãe e os pais dela tocavam piano, seu pai tocava
violão e cantava.
A
segunda influência foi mais forte. Aos oito anos, mudou-se, com os pais, para São João-del-Rei, cidade mineira poética e
boêmia, onde as serestas aconteciam todas as noites e as pessoas juntavam os
amigos em casa para passar as noites tocando e cantando. Ao mesmo tempo,
Oswaldo foi atraído para a música barroca
das igrejas. Nesta época, teve aulas de violão com um dos seresteiros da cidade
e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que banha São João del-Rei.
Venceu um festival de música com apenas 13 anos, no Rio de Janeiro, onde voltou
a morar.
A
decisão de se tornar um músico profissional veio com a mudança para Brasília,
em 1971.
Na capital federal, começou a ter contato com festivais e grupos de teatro e de
dança estudantis. Fez seus primeiros shows e aos 17 anos a decisão de viver da
música se tornou definitiva. Mudou-se novamente para o Rio, mas já havia
adotado Brasília como a terra de seu coração e tema constante de sua obra.
Também seus parceiros preferidos foram amigos que fez ali, como José Alexandre,
Mongol
e Madalena Salles, entre outros.
Foi
ainda em Brasília que tomou contato com a música erudita nos concertos do Teatro
Nacional. Não só assiste aos concertos com seus amigos músicos,
entre eles o maestro Otávio Maul e a família Prista Tavares, mas entra pelas
madrugadas conversando sobre técnica e teoria musicais. Autodidata, devora
livros sobre história da música.
Eu me vesti de cigana
Pra cantar o sol
Fiz comício e deu
cana
Pra cantar o sol
Ah, que riso bacana
Pra cantar o sol
Virtuosa e sacana
Pra cantar o sol
Dança, dança, dança
pra cantar o sol
Todo amor que emanar,
pra cantar o sol
Dança, dança, dança
pra cantar o sol
Todo amor que emanar,
pra cantar o sol
Fui quem se dava e se
dana
Pra cantar o sol
Quem não mente, te
engana
Pra cantar o sol
Quem teu hálito abana
Pra cantar o sol
Virtuosa e profana
Pra cantar o sol
Dança, dança, dança
pra cantar o sol
Todo amor que emanar,
pra cantar o sol
Dança, dança, dança
pra cantar o sol
Todo amor que emanar,
pra cantar o sol
Fiz do meu corpo
cabana
Pra cantar o sol
Fiz de um ano semana
Pra cantar o sol
Fiz do amor porcelana
Pra cantar o sol
Fui cigarra e cigana
Pra cantar o sol
Dança, dança, dança
pra cantar o sol
Todo amor que emanar,
pra cantar o sol
Fui tua mão que me
esgana
Pra cantar o sol
O que o brilho não
empana
Pra cantar o sol
Meu amor tinha gana
De cantar o sol
Virgem santa e sacana
Pra cantar o sol
Dança, dança, dança
pra cantar o sol
Todo amor que emana,
pra cantar o sol.
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