O MAR
DORIVAL CAYMMI
COMPOSITOR: DORIVAL CAYMMI
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DORIVAL CAYMMI: CANÇÕES PRAIEIRAS
GRAVADORA: ODEON FONOGRÁFICA
GÊNERO: SAMBA
ANO: 1954
Canções Praieiras é o primeiro álbum do cantor e compositor brasileiro Dorival Caymmi, lançado em 1954. Gravado pela Odeon.
Dorival Caymmi (Salvador,
30 de
abril de 1914 –
Rio de Janeiro, 16 de
agosto de 2008)
foi um cantor, compositor,
violonista, pintor
e ator brasileiro.
Compôs inspirado pelos hábitos,
costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música
negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando
espontaneidade nos versos,
sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos,
em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos
órgãos em consequência de um câncer renal que possuía havia 9 anos. Permanecia
em internação domiciliar desde dezembro de 2007. Poeta popular compôs obras
como Saudade da Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que
a Nega Tem, Rosa Morena.
Filho de Durival Henrique Caymmi
e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella
Maris. Todos os seus três filhos (Nana
Caymmi, Dori Caymmi e Danilo
Caymmi) também são cantores, assim como sua neta Alice
Caymmi.
O
mar quando quebra na praia
É
bonito, é bonito
O
mar... pescador quando sai
Nunca
sabe se volta, nem sabe se fica
Quanta
gente perdeu seus maridos seus filhos
Nas
ondas do mar
O
mar quando quebra na praia
É
bonito, é bonito
Pedro
vivia da pesca
Saia
no barco
Seis
horas da tarde
Só
vinha na hora do sol raiá
Todos
gostavam de Pedro
E
mais do que todas
Rosinha
de Chica
A
mais bonitinha
E
mais bem feitinha
De
todas as mocinha lá do arraiá
Pedro
saiu no seu barco
Seis
horas da tarde
Passou
toda a noite
Não
veio na hora do sol raiá
Deram
com o corpo de Pedro
Jogado
na praia
Roído
de peixe
Sem
barco sem nada
Num
canto bem longe lá do arraiá
Pobre
Rosinha de Chica
Que
era bonita
Agora
parece
Que
endoideceu
Vive
na beira da praia
Olhando
pras ondas
Andando
rondando
Dizendo
baixinho
Morreu,
morreu, morreu, oh...
O
mar quando quebra na praia
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