SÉRGIO REIS - MÁGOA DE BOIADEIRO

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MÁGOA DE BOIADEIRO
SÉRGIO REIS
COMPOSITORES: Índio Vago & Nonô Basílio
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MÁGOA DE BOIADEIRO
GRAVADORA: RCA VICTOR
GÊNERO: SERTANEJO
ANO: 1978

Mágoa de Boiadeiro é um filme brasileiro do gênero drama, lançado em 1977. Foi dirigido por Jeremias Moreira Filho e escrito e roteirizado por Benedito Ruy Barbosa.
Sérgio Reis, nome artístico de Sergio Bavini (São Paulo, 23 de junho de 1940) é um cantor, compositor sertanejo, ator e político brasileiro.
Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana, fez parte da Jovem Guarda na década de 1960, criando em 1967 a música "Coração de papel". Gravou seu primeiro disco de música sertaneja com a música "Menino da gaita" em 1972. Seguiu-se o sucesso de "Menino da Porteira", "Adeus Mariana", "Disco Voador", "Panela Velha", "Filho Adotivo", "Pinga ni Mim" e várias outras canções. Seu disco O Melhor de Sérgio Reis, lançado em 1981, vendeu mais de 1 milhão de cópias. O cantor optou por adotar o sobrenome de sua mãe, pois não achava o sobrenome de seu pai adequado para o ramo artístico.
No ano de 2002, Sérgio Reis prestou uma homenagem a Roberto Carlos, com o CD intitulado Nossas Canções, onde "Serjão" interpretou músicas gravadas por Roberto Carlos, de autoria deste em parceria com Erasmo Carlos e de outros compositores.
No ano de 2003, Sérgio Reis gravou seu primeiro DVD, intitulado Sérgio Reis e filhos - violas e violeiros, e como o próprio título diz, teve seus filhos como músicos na apresentação.
Antigamente nem em sonho existia
Tantas pontes sobre os rios
Nem asfalto nas estradas
A gente usava quatro ou cinco sinuelos
Pra trazer o pantaneiro no rodeio da boiada
Mas hoje em dia tudo é muito diferente
Com o progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia
Que entre outros fui peão de boiadeiro
Por este chão brasileiro os heróis da epopéia

Tenho saudade de rever nas currutelas
As mocinhas nas janelas acenando uma flor
Por tudo isso eu lamento e confesso
Que a marcha do progresso é a minha grande dor
Cada jamanta que eu vejo carregada transportando
Uma boiada me aperta o coração
E quando olho minha traia pendurada de tristeza
Dou risada pra não chorar de paixão

O meu cavalo relinchando pasto a fora
Que por certo também chora na mais triste solidão
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga
Uma bruaca de carga um berrante um facão
O velho basto o sinete e o apero, o meu laço e o cargueiro
O meu lenço e o gibão,
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro
Deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão

Não sou poeta, sou apenas um caipira
E o tema que me inspira é a fibra de peão
Quase chorando embuído nesta mágoa
Rabisquei estas palavras e saiu esta canção
Canção que fala da saudade das pousadas
Que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
Saudade louca de ouvir o som manhoso de um berrante
Preguiçoso nos confins do meu sertão.

Mágoa de Boiadeiro

Sérgio Reis

Tom: D
Intro: G, A7, D, A7, D

       A7           G         D
Antigamente nem em sonho existia
                        A7                     D
tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas
           A7            G         D
A gente usava quatro ou cinco sinueiros
                   A7                   D   D7
prá trazer o pantaneiro no rodeio da boiada
            G                      D
Mas hoje em dia tudo é muito diferente
                      Em         A7             D  D7
com progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia
            G          A7        D
Que entre outros fui peão de boiadeiro
                    A7                      D
por esse chão brasileiro os heróis da epopéia

          A7        G            D
Tenho saudade de rever nas currutelas as mocinhas
       A7                 D
nas janelas acenando uma flor
           A7       G         D
Por tudo isso eu lamento e confesso que
                                        D
a marcha do progresso é a minha grande dor
        G                    D
Cada jamanta que eu vejo carregada
                    Em         A7         D  D7
transportando uma boiada me aperta o coração
             G            A7        D         G
E quando eu vejo minha tralha pendurada de tristeza
      A7                       D
dou risada prá não chorar de paixão


Introdução: G, A7, D, A7, D

         A7        G               D
O meu cavalo relinchando pasto a fora
                    A7                      D
certamente também chora na mais triste solidão
               A7          G             D
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga
                 A7                   D   D7
uma bruaca de carga o meu lenço e o facão
          G                    D
O velho basto o meu laço de mateiro
                 Em                        D   D7
o polaco e o cargueiro  o meu lenço e o gibão
        G         A7           D
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro
                   A7                    D
deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão

          A7          G          D
Não sou poeta, sou apenas um caipira
                    A7                D
e o tema que me inspira é a fibra de peão
          A7         G           D
Quase chorando meditando nesta mágoa
                    A7                   D  D7
rabisquei estas palavras e saiu esta canção
             G                    D
Canção que fala da saudade das pousadas
                    Em              A7          D   D7
que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
          G        A7             D
Saudade louca de ouvir um som manhoso
                     A7                         D
de um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.
Acordes para:
  • A7
    12
    X02020
  • D
    123
    XX0232
  • D7
    123
    XX0212
  • Em
    12
    022000
  • G
    123
    32

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