CHEGOU A HORA DA FOGUEIRA
Lamartine
Babo
COMPOSITOR: Lamartine Babo
PAÍS: BRASIL
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM:
LAMARTINE BABO EM TERMO DE LAMARTINE
GRAVADORA:
RCA VICTOR
GÊNERO: MARCHA JUNINA
ANO: 1972
Lamartine de
Azeredo Babo (Rio de Janeiro, 10 de
janeiro de 1904
— Rio de Janeiro, 16 de junho de 1963) foi um dos mais
importantes compositores populares do Brasil. Era um dos
doze filhos de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves, sendo um
dos três que chegaram à idade adulta. Era tio de Oswaldo Sargentelli.
Chegou
a hora da fogueira!
É
noite de São João...
O céu
fica todo iluminado
Fica
o céu todo estrelado
Pintadinho
de balão...
Pensando
na cabocla a noite inteira
Também
fica uma fogueira
Dentro
do meu coração...
Quando
eu era pequenino
De pé
no chão
Eu
cortava papel fino
Pra
fazer balão...
E o
balão ia subindo
Para
o azul da imensidão...
Hoje
em dia o meu destino
Não
vive em paz
O
balão de papel fino
Já
não sobe mais...
O
balão da ilusão...
Levou
pedra e foi ao chão...
Lamartine Babo
Chegou a Hora da Fogueira
Tom: D
D C Chegou a hora da fogueira G7 C É noite de São João O céu fica todo iluminado D Fica o céu todo estrelado C Pintadinho de balão.. A7 Pensando na cabocla a noite inteira D A7 D também fiz uma fogueira dentro do meu coração.. A7 D Quando eu era pequenino de pé no chão C D Eu cortava papel fino pra fazer balão.. A7 D E o balão ia subindo lá no azul da imensidão.. A7 D Hoje em dia o meu destino não vive em paz.. C O balão de papel fino A7 D já não sobe mais.. A7 D O balão da ilusão D7 A7 D levou pedra e foi ao chão..
- G7
34 - D7
123 - D
123 - C
123 - A7
12
NOTA:
Foi uma
das primeiras músicas juninas a ser lançada em disco, de fato, a segunda, pela
ordem cronológica, seguinte a "Cai,
Cai, Balão", lançada um mês antes.
A orquestração de Pixinguinha mereceu elogios de Orestes Barbosa que, segundo Abel Cardoso Júnior,
escreveu este comentário, embora sem assiná-lo ("A Hora", 9 de agosto de 1933,
p. 4):
Pixinguinha! É hoje o orquestrador mais perfeito
dos discos da cidade. O "Chegou a Hora da Fogueira" tem um pedaço em
que a música sobe e o povo sente o balão subindo, na sua vertigem pomposa. O
balão e os foguetes. É intuitivo. Não precisa libreto para
explicar. Coitadinho do Villa-Lobos! Olhe o Thomaz gozando a bola!
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