MPB4 - MORENA DOS OLHOS D'ÁGUA

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MORENA DOS OLHOS D’ÁGUA
MPB4
COMPOSITOR: CHICO BUARQUE DE HOLANDA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: MPB4
GRAVADORA: ELENCO RECORDS
GÊNERO: MPB
ANO: 1967

MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro, formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. A primeira formação contou com Miltinho (Milton Lima dos Santos Filho, Campos dos Goytacazes, RJ, 18 de outubro de 1943), Magro (Antônio José Waghabi Filho, Itaocara, RJ, 14 de novembro de 1943, São Paulo, SP, 8 de agosto de 2012), Aquiles (Aquiles Rique Reis, Niterói, RJ, 22 de maio de 1948) e Ruy Faria (Ruy Alexandre Faria, Cambuci, RJ, 31 de julho de 1937).
Em 2004, Ruy Faria saiu do quarteto (saída esta por conta de divergências comerciais com um dos integrantes, Miltinho), sendo assim substituído por Dalmo Medeiros (Rio de Janeiro, RJ, 26 de novembro de 1951), ex-integrante do grupo Céu da Boca, convidado para ficar em seu lugar.
Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi, vítima de um câncer, aos 68 anos. O cantor, compositor e arranjador, Paulo Malaguti (Paulo Malaguti Pauleira, Rio de Janeiro, 3 de novembro de 1959), ex-integrante do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Após alguns shows por São Paulo, Fortaleza e Minas, sendo anunciando ainda como participação especial, nos dias 25 e 26 de janeiro de 2013, Paulo Malaguti Pauleira foi apresentado oficialmente como novo integrante do MPB4, em dois emocionantes shows no Rival Petrobras.
Morena, dos olhos d'água,
Tira os seus olhos do mar.
Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho
Pra lhe dar.
Descansa um meu pobre peito

Que jamais enfrenta o mar,
Mas que tem abraço estreito, morena,
Com jeito de lhe agradar.
Vem ouvir lindas histórias
Que por seu amor sonhei.
Vem saber quantas vitórias, morena,
Por mares que só eu sei.
Morena, dos olhos d'água,

Tira os seus olhos do mar.
Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho
Pra lhe dar.
Seu homem foi-se embora,

Prometendo voltar já.
Mas as ondas não tem hora, morena,
De partir ou de voltar.
Passa a vela e vai-se embora
Passa o tempo e vai também.
Mas meu canto 'inda lhe implora, morena,
Agora, morena, vem.
Morena, dos olhos d'água,
Tira os seus olhos do mar.
Vem ver que a vida ainda vale
O sorriso que eu tenho
Pra lhe dar.

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