DEMÔNIOS DA GAROA - TREM DAS ONZE

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TREM DAS ONZE

DEMÔNIOS DA GAROA
AUTOR: ADONIRAN BARBOSA
PAÍS: BRASIL
ÁLBUM: DEMÔNIOS DA GAROA E CONVIDADOS
GRAVADORA: RADAR RECORDS
ESTILO: SAMBA
ANO: 1964
 
                 Demônios da Garoa é uma banda brasileira de samba formada em São Paulo em 1943. Os membros extraíram influências de uma variedade de fontes culturais para construir suas próprias características. Sua história musical cresceu quando se encontraram com Adoniran Barbosa (um dos mais importantes compositores da MPB) em 1949, juntos eles foram vistos como uma personificação dos movimentos socioculturais da época. Os Demônios da Garoa construíram sua reputação cantando Samba por mais de 7 décadas. (77 anos no ano de 2020). Em 1994 eles se tornam o grupo mais antigo da América Latina, como um membro do livro Guinness World Records Brazil.
              Hoje, o Demônios da Garoa é uma das principais bandas de Samba de São Paulo e também uma das bandas mais respeitadas do Brasil.
           Trem das Onze é uma famosa canção de Adoniran Barbosa, popularizada pelo grupo Demônios da Garoa. Em sua letra, faz referências ao extinto Tramway da Cantareira (que originou o título da canção) e ao bairro do Jaçanã, situado na zona norte da cidade de São Paulo, sendo na realidade Santo André a cidade em que o compositor se referia já que na época morava por lá mas preferiu escrever Jaçanã pois "rimava melhor".
              A música foi premiada no carnaval de 1964 do Rio de Janeiro, gravada por Demônios da Garoa sendo vencedora do Prêmio de Músicas Carnavalescas do IV Centenário do Rio de Janeiro, além de ter sido escolhida pela população de São Paulo em um concurso da Rede Globo, tendo sido incluída entre os 10 maiores sucessos da música popular brasileira de todos os tempos.

Quais, quais, quais, quais, quais, quais
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
 
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito, amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
 
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito, amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
 
E além disso, mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
 
Bam zam zam zam zam zam
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
 
Bam zam zam zam zam zam
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaisgudum, tchau!

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